A obra de Arlindo Machado estabelece o principal campo de leitura das artes do vídeo no Brasil. Em especial em dois artigos, A experiência do vídeo no Brasil e As linhas de força do vídeo brasileiro, Machado traça um panorama – que ele mesmo sinaliza ser incompleto – da produção videográfica no país. Este artigo propõe-se uma tarefa dupla: demonstrar de que forma a obra de Machado contribui para a formação de um campo de pesquisa que propõe a leitura crítica das imagens técnicas, o que ele faz de dois modos complementares (pelo desmonte das linguagens estabelecidas e pelo mapeamento das linguagens emergentes); reestabelecer elos que não foram desenvolvidos de forma mais longa entre as artes visuais e as artes do vídeo, propondo uma genealogia das artes do vídeo no Brasil a partir da análise de duas obras representativas.
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