Proporções de Tela

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    marcus bastos
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    os diferentes ciclos do cinema e da televisão através das principais “janelas” de exibição

    Narrativa Clássica _ proporção 4:3

    [caption id="attachment_5530" align="alignnone" width="479"] The Twilight of a Woman’s Soul (1913) Yevgeny Bauer clique na imagem para acessar a página de Bauer na Wikipedia, com alguns de seus filmes disponíveis para assistir[/caption]

    Formato Tríptico _ 3 telas em proporção 4:3

    [caption id="attachment_5532" align="alignnone" width="1000"] Napoleon (1927)
    Abel Gance[/caption]

    Hypergonar (proporção 8:3)
    _ dispositivo anamórfico precursor do Cinemascope –>

    [caption id="attachment_5534" align="alignnone" width="639"] Construire un Feu (1928)
    Claude Autant-Lara clique imagem para assistir[/caption]

    Cinerama _ proporção 16:9

    “A invenção do CinemaScope aconteceu em 1929. O Dr. Henri Chretien desenvolveu lentes anamórficas que, mais tarde, foram compradas pela 20th Century Fox. Até que a necessidade de inovação se tornasse economicamente necessária, foi o processo de divulgação, incluindo o 3-D, que capturou a atenção do público. A primeira inovação em tela larga no período foi o Cinerama. A técnica era essencialmente a repetição da idéia de Gance: três câmeras filmam simultaneamente, e um sistema similar de projeção (composto por som estereofônico) dava ao público a impressão de estar cercado pelo som e pela imagem. O Cinerama foi usado primeiramente para filmes de viagem com narrativas simples. Esses filmes de viagem eram populares, e pelo menos alguns filmes narrativos eram produzidos no formato. (in: Dancyger, Ken. Técnicas de Edição para Cinema e Vídeo)

    [caption id="" align="alignnone" width="236"] Visualização comparada de três proporções de tela de cinema: a “janela clássica” (1,33), a “janela norte-americana” (1,85) e a “janela panorâmica” (2,35).[/caption]

    Em Técnicas de Edição para Cinema e Vídeo, a certa altura Ken Dancyger discute como o surgimento da tela larga vai trazer mudanças significativas para o cinema, por volta dos anos 1950. Engana-se quem pensa que, depois do período conhecido como primeiro cinema, logo a narrativa clássica vai impor um padrão, vigente até os dias atuais. Entre o surgimento do filme sonoro, as primeiras experiências com cor e mudanças de padrão como as telas largas, o technicolor e as câmeras mais portáteis (que permitem produzir fora do estúdio), o cinema reinventa modos de filmar, montar e exibir numa velocidade relativamente grande (especialmente quando se leva em conta que certos filmes de maior orçamento tem tempos de produção longos, de anos).

    [embed]https://www.youtube.com/watch?v=XjPSGuJskxM[/embed]

    Claro que a maneira de fazer filmes inventada por Griffith, Perret, Sjöstrom e Bauer levou a soluções de roteiro, enquadramento e montagem que permanecem mas, por outro lado, as mudanças não param, mesmo no atual momento, em que já houveram inclusive declarações da possível morte do cinema. Filmes em 3-D, salas 4-D e câmeras 360º são apenas algumas das novidades, que indicam como provavelmente, ao invés de desmanchar-se em meios aos novos formatos da cultura digital, o cinema seguirá se reinventando como sempre fez. Mas, ao invés de adivinhar o futuro, o objetivo deste texto é recuperar na história do cinema questões importantes para quem pretende dirigir um filme usando os recursos de câmeras DSRL que vem democratizando a produção audiovisual.

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