Conceitos como montagem ou plano são centrais na linguagem audiovisual. Mesmo com mudanças periódicas no processo de produção dos formatos resultantes de articulações entre imagem em movimento e som, são conceitos que persistem. Em certos momentos (por exemplo, o surgimento das ilhas eletrônicas e das artes do vídeo), o estatuto da linguagem audiovisual é questionado, seus conceitos centrais colocados na berlinda. Em geral, as diferenças passam a ser percebidas como novas possibilidades. Pesquisas recentes buscam reler as histórias do audiovisual em função desta diversidade, que dificulta sustentar campos estáveis e padrões fixos, ainda mais em um momento em que novos dispositivos mudam de forma significativa as formas de fruição. Este artigo articula estes desdobramentos com o pensamento de autores que formularam maneiras outras de refletir sobre o audiovisual (seja mudando os modelos de pensamento vigentes ou respondendo a ciclos tecnológicos reorganizadores das linguagens em uso).
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